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Inovação em rede: sudoeste do Paraná avança em ações conjuntas

Em Pato Branco, rede integrada de Instituições de Ensino Superior impulsiona novos movimentos voltados para potencialização de resultados e indicadores
Por ASN Paraná
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Com vistas a fomentar a inovação no sudoeste do Paraná, o Sebrae/PR e o Sistema Regional de Inovação do Sudoeste (SRI), em parceria com os câmpus de Pato Branco, Francisco Beltrão e Dois Vizinhos da Universidade Tecnologia Federal do Paraná (UTFPR), promoveram o 1º Encontro de Diálogo e Construção da Rede de Instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação (ICTIs) do sudoeste. A iniciativa, que aconteceu no último dia 17 de novembro, integra um plano piloto para a criação de uma rede colaborativa entre as instituições da região com o intuito de potencializar as atividades em pesquisa, extensão, geração de novas ideias e conexão.

De acordo com o gerente da Regional Sul do Sebrae/PR, Cesar Giovani Colini, a parceria em um primeiro momento com a UTFPR é estratégica e fomentará ações convergentes em diversas áreas.

“Nosso foco está na transferência de conhecimento para o empreendedorismo e a inovação. A universidade é um polo natural de ideias e de projetos inovadores, um grande gerador de talentos e de oportunidades. Por isso, estamos atuando juntos, conectando e integrando as instituições de ensino superior nessa grande rede que impulsiona o desenvolvimento do nosso ecossistema”, afirma Cesar.

Criação derede colaborativa entre as instituições da região busca potencializar as atividades em pesquisa, extensão, geração de novas ideias e conexão. Foto: Divulgação

A vice-presidente do Sistema Regional de Inovação do Sudoeste do Paraná (SRI), Marina Celant De Prá, acredita que a inovação precisa ser construída de forma colaborativa, especialmente diante dos desafios atuais que são complexos e interdisciplinares. Para ela, movimentos como este fortalecem o papel transformador da educação e da ciência.

“Ampliando conexões, impulsionamos projetos e reforçamos o compromisso das instituições de ensino superior com o desenvolvimento do sudoeste do Paraná. Atuando de forma compartilhada, vamos fortalecer áreas estratégicas de pesquisa, inovação e transferência de tecnologia, além de criar um ambiente que ofereça mais oportunidades para estudantes, pesquisadores e para a comunidade externa”, avalia Marina.

O projeto piloto acontece inicialmente com a participação dos três câmpus da UTFPR, mas, o projeto já prevê desde a sua concepção o convite as demais IES do Sudoeste, em fevereiro de 2026, quando acontecerá um novo encontro, as demais instituições de ensino superior serão convidadas para fazerem parte da iniciativa e para a construção do planejamento das ações do grupo.

Representantes de instituições do sudoeste do Paraná. Atuação conjunta foi um dos intuitos do encontro que prevê a atuação colaborativa para alcançar resultados mais expressivos. Foto: Divulgação

Atuação conjunta

O diretor-geral da UTFPR de Pato Branco, Neimar Follmann, reforça que é preciso superar a distância e a atuação isolada para integrar práticas que impulsionam resultados e que tragam benefícios regionais.

“É importante reforçar que nossa visão está profundamente conectada à inovação e ao compromisso de gerar impacto para a sociedade. Buscamos levar ao público novas tecnologias, processos e metodologias que possam realmente transformar realidades. Embora haja bons exemplos no Brasil, ainda temos um grande potencial a ser explorado na construção de parcerias entre universidades, empresas e a comunidade”, comenta Neimar.

Paulo Varela, diretor-geral da UTFPR de Francisco Beltrão, ressalta que a criação de uma rede colaborativa pode potencializar projetos de impacto para o sudoeste.

“Essa articulação beneficia não apenas a área educacional, mas também todo o ecossistema regional de inovação. A partir dessas aproximações, identificamos atores com potencial para futuras parcerias e novos projetos. Temos a convicção de que, iniciando essas atividades, começaremos em breve a colher frutos importantes para a universidade e para a sociedade”, conclui Paulo.

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