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Academias inovam e recebem selo que reconhece a referência em gestão, estrutura e atendimento

Selo de referência reconhecerá na quarta-feira (30), 13 academias de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral que atenderam critérios de excelência
Por Redação
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Aulas que utilizavam objetos domésticos, que simulavam movimentos da natação, aluguel de equipamentos, adoção de medidas de segurança e uma gestão diferenciada para enfrentar a crise. São inúmeros os desafios para as academias na pandemia, ao ponto de ter que ficar fechadas por meses. Para reconhecer aquelas que já possuíam bons padrões de atendimento, gestão e processos internos e mantiveram a qualidade durante esse período, o Sebrae/PR e a Associação dos Centros de Atividade Física do Brasil (Acaf), realizarão a entrega de um selo de referência para as academias de Curitiba e região Metropolitana e Litoral.

A entrega do prêmio para 13 estabelecimentos acontecerá na próxima quarta-feira (30), no Sebrae/PR. Para evitar aglomeração, os representantes das empresas marcarão horário entre as 14 e as 16 horas para receber o reconhecimento.

Segundo a consultora do Sebrae/PR, Fernanda Pesarini, com a pandemia a avaliação das academias também passou a levar em conta a capacidade dos estabelecimentos de seguir padrões mais rígidos de segurança e de cuidados com a saúde, além da capacidade de se reinventarem para que os negócios continuassem viáveis.

“As academias tiveram que se adaptar e inovar rapidamente para continuar funcionando. Precisaram realizar aulas online e buscar fontes de renda além de reduzir outros custos. Elas precisaram atender as novas necessidades dos clientes e, com a reabertura, seguir todos os protocolos para oferecer mais segurança. E todas as que conquistaram o selo conseguiram implantar esses novos processos e garantir a segurança para o cliente”, explica.

Para a entrega do selo, o Sebrae avaliou 20 academias em relação a critérios de atendimento, estrutura, gestão empresarial, processos e liderança, incluindo a realização de visitas presenciais e a aplicação do cliente oculto. Já a Acaf julgou aspectos técnicos como a qualidade de equipamentos, a qualificação de profissionais, metodologias de ensino, cuidados com os alunos, entre outros critérios. Para receber o selo, a academia precisava atingir uma pontuação mínima de 80%. As avaliações, que começaram em fevereiro, foram paralisadas por conta do fechamento das academias durante a pandemia e retomadas após a reabertura.

Em Curitiba, as academias foram fechadas em março e voltaram a reabrir em julho com a publicação de um decreto que instituía a bandeia amarela na cidade. Para isso, foram necessários rígidos protocolos de saúde que incluíam o distanciamento social, uso de máscaras e álcool gel, entre outras medidas.

Edson Marcelo Lopes, vice-presidente da Acaf, afirma que a entidade vem seguindo todos os protocolos de saúde e que o selo representa mais uma garantia para que os alunos retomem as atividades físicas nas academias.

“A Acaf possui um protocolo rígido que contempla mais de 30 itens para garantir a segurança do cliente e as empresas premiadas com o selo comprovadamente possuem qualidade. Tivemos que inovar não apenas em relação aos protocolos e ao oferecimento dos nossos serviços, mas também em relação à gestão de clientes e à parte financeira”, avalia.

Sua academia, a Cia da Forma, buscou novas fontes de renda durante o período em que esteve fechada, com o aluguel de equipamentos para os treinos dos alunos em suas casas e investiu na produção de aulas em vídeo que incluíam a utilização de objetos domésticos como panos, vassouras e baldes para complementar os exercícios. Com a reabertura, Edson afirmou que foi preciso realizar adaptações na gestão dos alunos que precisam marcar seus horários previamente, já que a capacidade da academia está em 60% do total.

“Temos um sistema de gestão para o agendamento de horários, com metragem e capacidade máxima por hora. O cliente faz o agendamento e o pagamento das aulas por aplicativo. Procuramos limitar a ida dos alunos à academia no máximo três vezes na semana por até 50 minutos. Dessa maneira, abrimos espaço para que mais pessoas possam treinar e cuidar da saúde que é algo muito importante nesse momento”, ressalta.

Na Academia Gustavo Borges, foi necessário buscar a adaptação das aulas de natação com exercícios online que buscavam manter o aluno em movimento mesmo com a ausência das piscinas. O sócio-fundador, Renato Ramalho, explica que foram produzidas aulas online com movimentos funcionais para adultos com exercícios que simulavam os movimentos da natação. Para as crianças, as aulas consistiam em brincadeiras na água e movimentos de respiração na banheira ou utilizando copos e canudos para a produção de bolhinhas. O objetivo era simular algumas atividades que eram realizadas na piscina.

“Queremos educar por meio da natação. Então foi preciso buscar alternativas para esse período. Alguns de nossos professores que davam aulas para um determinado público passaram a produzir exercícios para outras pessoas de outras idades. Tivemos que entender as necessidades e intensificar o relacionamento com os clientes. Flexibilizamos nossos pontos fortes e baseamos nosso trabalho no tempo e no gosto do cliente”, destacou.

Estão entre as academias premiadas: Em Curitiba: Cia da Forma, Academia Curitiba Fitness, Academia Gustavo Borges Tarumã, Body Center Academia, Academia Gustavo Borges Barigui, Amaral Natação, Oxygym Fitness, Upex Fit e Mobi Dick Fitness. Em Campina Grande do Sul: Academia Life; em Campo Largo: Academia MC Sports Club; em Paranaguá: Academia Bio Aventura; em São José dos Pinhais: Plena Academia.

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