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Rodadas de negócios geram oportunidades para micro e pequenas empresas na ExpoApras

Ação estratégica reúne diversas marcas e aproxima empresários nacionais e internacionais
Por ASN Paraná
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Os esforços conjuntos entre o Sebrae/PR, a Fecomércio PR, a Associação Paranaense de Supermercados (Apras) e o Sistema Fiep permitiu a possibilidade de negócios para micro e pequenas empresas. A ideia foi reuni-las com grandes redes e estreitar relacionamento com mercados em potencial. Estiveram presentes empresas de alguns países da América Latina e que participaram das rodadas de negócios realizadas no dia 17 de abril, durante a ExpoApras, no Expotrade Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

Com o olhar estratégico voltado à ampliação de oportunidades comerciais para os micros e pequenos negócios, mais de 20 empresas da Argentina, Peru, Colômbia e Paraguai participaram de reuniões com mais de 50 empresários brasileiros.

Segundo Gabriel Pupo, chefe de tecnologia da IrriGate, startup curitibana que levou para a feira soluções de sistema de refrigeração, a rodada de negócios rendeu contratos.

“Não foi a nossa primeira vez participando, mas este ano tivemos bons resultados. O interesse no produto que apresentamos foi tão grande que já fechamos negócio com empresas da Argentina e do Paraguai”, destaca.

De acordo com Antonio Alves Chaves, gerente comercial da Cooperativa Witmarsum, as reuniões realizadas durante a feira foram produtivas.

“Conversei com empresários de quatro países, expondo os meus produtos, a aceitação foi muito boa, o diálogo foi bem interessante e as possibilidades de negócios são extremamente factíveis. Me aproximei bastante do Paraguai e a pessoa que me atendeu se prontificou, inclusive, a procurar novos parceiros para o meu negócio. Tenho certeza de que essa rodada de negócios vai trazer um futuro muito promissor para a empresa em 2024”, afirma.

Com negócios fechados durante a feira, foram promovidas 510 rodadas, com média de 170 encontros em cada. Fotos: Inove.

Já Rodrigo da Silva Viana, que estava representando os produtores da Goiaba de Carlópolis, que conta com IG, comentou que foi a primeira vez participando das rodadas.

“Tive a oportunidade de conversar com um comprador do Paraguai e dois da Argentina, que ficaram bastante interessados não só na goiaba, mas também em outros produtos. Os contatos são uma oportunidade de expandir nossa exportação para outros mercados. Além de compradores estrangeiros, estreitamos relacionamento com duas grandes redes de supermercado brasileiras também”, salienta.

Ao longo do segundo dia da ExpoApras, foram três momentos nos quais as empresas de países da América Latina tiveram contato com empreendedores brasileiros. Pela manhã, uma rodada com empresários argentinos dos ramos de snacks, biscoitos, frutas, frutas secas, bolachas, massas sem glúten, produtos saudáveis e veganos. Outra rodada reuniu empresários do ramo da beleza, da construção, bazar, material de limpeza, eletrodomésticos, vinhos e laticínios.

O casal Luciana Nardin e Guillermo Grill, da empresa argentina Thani, especializada em massas sem glúten, ficou impressionado com a estrutura da feira e fez contatos em uma das rodadas de negócios.

Para Luciana Nardin e Guillhermo Grill, da Thani, empresa especializada em massas secas naturais e sem glúten, situada na província de Santa Fe, na Argentina, a primeira vez no Brasil a negócios foi uma experiência proveitosa.

“A estrutura da feira me deixou impressionada. Fizemos ótimos contatos com possibilidade de negócios e muitos interessados nos nossos produtos”, comenta Luciana.

As rodadas de negócios reuniram fornecedores e compradores de quatro países da América Latina: Colômbia, Paraguai, Peru e Argentina.

Balanço

De acordo com a organização, foram fechados negócios durante a feira. Foram promovidas 510 rodadas, com média de 170 encontros em cada. Um total de 97 fornecedores registrados, dos quais 77 de empresas brasileiras e outros 20 vindos de quatro países da América Latina: Colômbia, Paraguai, Peru e Argentina, com cinco empresários de cada um deles.

Em relação aos compradores, foram 64, dos quais 14 de empresas paraguaias e o restante do Brasil. Em termos de negócios fechados, paralelamente às rodadas, dois empresários argentinos e nove paraguaios que não estavam em missão firmaram acordos durante a ExpoApras 2024.

Rodadas internacionais

No período da tarde, no segundo dia de ExpoApras, foi a vez de empresas do Peru, Colômbia, Argentina e Paraguai interagirem com empresários brasileiros de supermercados, empórios, entre outros segmentos.

De acordo com Gabriel Hincapie, gerente geral da Hiplantro, de Medellín, na Colômbia, a rodada fez com que sua primeira experiência de negócio no Brasil fosse positiva.

“Essa aproximação com potenciais clientes é uma forma segura de chegar ao mercado brasileiro, além de fazer com que eles conheçam e entendam o nosso produto. A ideia é manter esse contato feito com as empresas e estreitar o relacionamento”, destaca.

Gabriel Hincapie, gerente geral da Hiplantro, de Medellín, na Colômbia. Primeira experiência de negócios no Brasil foi positiva.

Para o gerente comercial do Super Muffato, Wander Campos, foi uma oportunidade de conhecer novos fornecedores que não têm um contato no Brasil.

“Isso é muito importante, ainda mais para quem procura uma exclusividade nos negócios. Foram feitos vários contatos para marcarmos futuras reuniões. Essa aproximação ajuda o fornecedor a saber com quem ele deve falar nas grandes redes, quando precisa vender o seu produto”, ressalta.

Segundo Rossana Ramos, representante do Supermercado Cadena Real, de Assunção, no Paraguai, a rodada foi produtiva.

“Pude ver muitas novidades para o Paraguai, com produtos bastante interessantes. Esse contato direto entre o fabricante e o cliente final, como é o meu caso, é bom para os negócios, porque ajuda, inclusive, a vislumbrar preços mais competitivos. Retornarei com muitos contatos qualificados”, afirma.

Sérgio Garai, comprador (à esquerda) e Dennys Iamada, chef de cozinha (à direita), do Hard Rock Café. Para eles, as rodadas de negócios foram importantes para conhecer fornecedores e produtos internacionais. 

Para Sérgio Garai, comprador do Hard Rock Café, esse tipo de ação é benéfico para os negócios, pois permite conhecer produtos e fornecedores internacionais.

“Isso vai agregar na nossa marca, enquanto rede. Temos produtos muito específicos que não encontramos no Brasil, às vezes, um parceiro que nos atenda na produção de algum insumo. Os contatos feitos serão importantes para, quem sabe, trazê-los para o nosso dia a dia na empresa”, conclui.

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