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Destaque em inovação, Londrina recebe visitantes do Mato Grosso do Sul

Nesta segunda-feira (19), passou pela cidade um grupo de 30 pessoas do Estado. De 2023 para cá, município já recebeu 29 comitivas como esta, organizadas pelo Sebrae/PR e Estação 43
Por ASN Paraná
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Visitas começaram pelo escritório do Sebrae/PR, onde grupo conheceu os trabalhos do Instituto Estação 43 e Fórum Desenvolve Londrina. Foto: Thomé Lopes.

Um grupo de 30 pessoas, que representam 11 ecossistemas de inovação do Mato Grosso do Sul (MS), entre empreendedores, docentes e membros do poder público, desembarcou em Londrina, nesta segunda-feira (19), para participar de uma missão e conhecer o trabalho focado em tecnologia e inovação na cidade. Do ano passado para cá, o município já recebeu a visita de 29 comitivas como esta, organizadas pelo Sebrae/PR e Estação 43, com o intuito de os visitantes verem de perto os ativos e a atuação da governança local, que já é referência no Brasil.

A visita começou pelo escritório da Regional Norte do Sebrae/PR, em Londrina, onde o grupo recebeu as boas-vindas e foi apresentado ao Instituto Estação 43, o ecossistema de inovação da cidade, ao trabalho do Fórum Desenvolve Londrina e também à estratégia do Sebrae/PR, instituição que criou a metodologia de incentivo e fomento à inovação no Paraná que, hoje, é replicada em todo o País. Na sequência, os visitantes foram para a Sociedade Rural do Paraná (SRP) conhecer a estratégia de inovação para o agronegócio, onde ficam a Agrovalley e Cocriagro.

No período da tarde, a comitiva passou pelo Construhub, no Sinduscon Norte-PR, para conhecer o trabalho da governança da construção civil, a Icon, e casos de sucesso de startups do setor. As visitas foram encerradas no Hub de Inteligência Artificial do Senai, com a apresentação do trabalho do APL de TIC de Londrina e Região. O presidente do Instituto Estação 43, Lucio Kamiji, diz que a governança local se sente honrada e feliz em poder receber comitivas de todo o Brasil, pois considera positiva essa troca de experiências entre os ecossistemas.

“É muito importante essa ‘retroalimentação’, porque o ecossistema de inovação é um organismo vivo, está em constante mudança e evolução”, analisa Kamiji.

Comitiva do Mato Grosso do Sul veio a Londrina para conhecer os ativos do ecossistema de inovação. Foto: Thomé Lopes.

O gerente da Regional Norte do Sebrae/PR, Rubens Negrão, diz que o volume de visitas que Londrina tem recebido mostra que a cidade está no caminho certo e se consolida como referência nacional em ecossistema de inovação. Ele lembra que a cidade tem colhido os resultados do trabalho, que ganhou ênfase a partir de 2017, com o planejamento do Ecossistema de Inovação de Londrina, e é focado em oferecer um ambiente favorável ao desenvolvimento da tecnologia e ao surgimento de iniciativas inovadoras para diversos setores.

“Criamos um ambiente de fomento ao surgimento de negócios inovadores e atração de novas empresas baseado em eixos estratégicos, que incentivam a vinda desses negócios para cá, e da oferta de uma rede de ativos voltados para a inovação, que incluem a academia, com seus centros de pesquisa, os habitats de inovação, como incubadoras e aceleradoras, como exemplos. Ou seja, construímos um alicerce para gerar e receber empresas de base tecnológica na cidade”, afirma.

A diretora de Tecnologia da Informação (TI) da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS), Vanessa Weber, diz que o objetivo da visita é conhecer, principalmente, o trabalho de fomento à inovação no agronegócio, que é a principal vocação do MS. Ela conta que a universidade trabalha, atualmente, em um projeto em parceria com a Itaipu Parquetec para submeter ao edital da Finep – agência pública que financia a inovação.

“Existe o interesse do Estado de promover melhorias para o agro, por meio da tecnologia, e a gente veio aqui para conhecer as iniciativas, para fazer trocas e se fortalecer”, conta.

O fundador da startup Pantabio, Tiago Calves Nunes, diz que estava na expectativa pelas visitas desde o ano passado. Em parceria com a UEMS, onde atua como professor, trabalha com o controle biológico de doenças da soja. Para isso, isola materiais de fungos do Pantanal e do Cerrado e os aplica para o controle de doenças.

“Viemos com a expectativa de aprender um pouco do que está sendo desenvolvido aqui. Como o Mato Grosso do Sul também é muito forte no agronegócio, as experiências que nós vamos ver aqui, os cases de sucesso, a gente vai tentar aplicar na nossa região”, justifica.

Depois de Londrina, a comitiva segue para Maringá. O grupo também vai visitar os ecossistemas de inovação de Campo Mourão, Toledo, Cascavel e Foz de Iguaçu, em uma imersão de inovação pelo norte, noroeste e oeste do Paraná.

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