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Evento promoveu networking e ofereceu conteúdos estratégicos sobre os principais desafios e tendências do mercado de Tecnologia da Informação e Comunicação
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Nesta quarta-feira (24), foi realizada a segunda etapa do Eco.TIC Nova, na Chácara Graciosa, em Londrina. A 10ª edição integrou os ecossistemas de Londrina e Maringá com a junção dos respectivos eventos Eco.TIC e TIC Nova. A programação contemplou as duas cidades e levou palestras, painéis e networking aos empresários do setor, que tiveram acesso a conteúdos estratégicos sobre os principais desafios e tendências de mercado na Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).
O gerente da Regional Norte do Sebrae Paraná, Fabrício Bianchi, destaca que Londrina e Maringá são cidades com ecossistemas de inovação relevantes e a programação de dois dias do evento estimulou a geração de negócios e parcerias. Bianchi lembra ainda que todas as empresas dependem de soluções de TIC para serem mais competitivas.
“O Eco.TIC Nova facilita com que essas empresas conversem entre si, troquem dores e busquem oportunidades de solução para resolverem seus desafios”, afirma.
O presidente do APL de TIC de Londrina e Região, Thiago Zampieri, lembra que o setor é responsável por 10% do Produto Interno Bruto (PIB) da cidade e é um mercado que quer crescer ainda mais. O maior desafio, porém, é a contratação de mão de obra.
“Em Londrina, são três mil vagas de emprego abertas. Apesar dos vários centros de formação na região, hoje, a disputa por esses profissionais é acirrada, já que não existe mais barreira física e eles podem trabalhar para empresas sediadas em grandes centros sem precisar sair de casa”, cita.
O presidente da Federação das Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Federação Assespro), Lucas Ribeiro, destaca que a união dos polos de Londrina e Maringá é estratégica. Segundo ele, não é incomum empresas paranaenses terem que comprar soluções e tecnologias de fora, sendo que “em casa” poderiam encontrar soluções similares e por uma condição mais acessível.
“Essa falta de geração de negócios impacta na renda e resultado para as empresas”, destaca Ribeiro.
Um estudo realizado pela Federação Assespro revelou que o Paraná é o quarto colocado em quantidade de empresas de software, porém, o sétimo em faturamento. O que quer dizer, de acordo com Ribeiro, que o Estado é muito bom em abrir empresas e criar produtos, mas péssimo em vendê-los. E a distância estimada entre essas posições é de R$ 3 bilhões em volume de negócios por ano.
“Por isso, o nosso desafio é fazer com que as empresas vendam mais. E isso só será possível a partir do momento em que conseguirmos trabalhar juntos, prospectar mais mercados, buscar clientes em conjunto”, argumenta.
Para o empresário e integrante do APL de TIC de Londrina e Região, Charles Eduardo Agostini, da Ágili Software Brasil, participar de eventos como o Eco.TIC Nova é fundamental para gerar novas conexões e apresentar o ecossistema a mais pessoas. Em Maringá, Agostini teve a oportunidade de se conectar com empresas que podem ser parceiras do seu negócio que, há 31 anos, desenvolve softwares para o Poder Público e para o setor do agronegócio.
“Descobri serviços que ainda não existem em Londrina, mas que já são oferecidos em Maringá”, cita Agostini.
Eco.TIC Nova 2022
O Eco.TIC Nova 2022 é uma realização do APL de TIC de Londrina e Região, Abratic, TI Paraná, Software By Maringá, Sebrae Paraná e Sistema Fiep. A programação foi dividida entre as cidades de Maringá, na terça-feira (23), e Londrina, nesta quarta (24), e reuniu cerca de 500 participantes. A 10ª edição foi realizada de forma híbrida, com atividades presenciais e transmissão online de parte dos conteúdos.
