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Os grupos que compõem a Aliança Estratégica dos Ecossistemas de Inovação de Londrina e Maringá, projeto de cooperação entre setores e vertentes das duas maiores cidades do interior do Paraná, reuniram-se em workshops, em Maringá e em Londrina, neste mês de março, para revisar o planejamento e definir os próximos passos. As ações que serão realizadas em 2024 serão apresentadas para a comunidade no dia 30 de abril, em Londrina e em Maringá – os detalhes dos eventos serão disponibilizados no perfil do projeto no Instagram (@aliancalondrinamaringa).
São dez grupos de trabalho envolvidos, representando os setores e vertentes de inovação: agronegócio; construção civil; Destinos Turísticos Inteligentes (DTI); eletrometalmecânica; saúde; Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC); comércio; ambientes de inovação; políticas públicas; e capital.
“Tivemos três dias de trabalho com os grupos, dando sequência ao projeto com a revisão de estratégias e novas diretrizes. É mais um passo, cujo grande objetivo é a evolução das duas cidades em sinergia. Olhamos para o que é possível trabalharmos juntos e unimos forças para potencializar nossos setores”, comenta Wendell Gussoni, gerente da Regional Noroeste do Sebrae/PR, instituição articuladora do projeto.
Desde o lançamento da Aliança, em 2022, foram realizadas sensibilização e formação de lideranças, formação de grupos de trabalho, apresentação da iniciativa para a comunidade, mobilização de representantes eleitos de cada setor, participação em eventos e em visitas técnicas, além de direcionamentos em favor dos resultados esperados.
Segundo Robinson Patroni, presidente da Câmara Técnica de TI do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá (Codem) e presidente do Conselho Superior da Software by Maringá (SbM), um dos resultados da reunião do grupo de trabalho foi a definição da periodicidade do evento tradicional Eco.TIC.Nova.
“O Eco.TIC.Nova acontece nas duas cidades e passará a ser nos anos pares em Londrina e nos anos ímpares, em Maringá. A ideia é mobilizar de maneira mais efetiva a questão logística, diminuir os custos das operações e trabalhar para que nosso público possa se concentrar em um único lugar. Queremos aumentar a sinergia e a interação entre os atores dos ecossistemas”, exemplifica Patroni.
A vice-presidente da Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil) e membro da Smart Value Investment, holding de investimentos de capital anjo localizada em Londrina, Vera Lúcia Ramos Antunes, compõe o grupo que trabalha a vertente de capital.
“Essa construção é essencial para que seja desencadeado um processo de crescimento das regiões, com o foco principal em gerar emprego e renda. Discutimos um boletim sobre capital, uma ampliação da comunicação e um dia em que possamos reunir, tanto em Londrina quanto em Maringá, investidores e quem procura investimento. A intenção é promover o primeiro encontro ainda neste semestre”, diz Vera.
Os workshops foram o momento de reorganizar as ideias propostas para a Aliança e de dar início às execuções das ações. Entre outras agendas, está prevista visita conjunta ao varejo de Porto Alegre (RS).
“Os setores tiveram a oportunidade de traçar suas propostas pensando de forma local e de exercer protagonismo. Estamos na fase de iniciar a prática e de atrair novos parceiros. Considerando as duas cidades, temos uma economia significativa, que será fomentada com o maior envolvimento das duas comunidades”, observa o gerente da Regional Norte do Sebrae/PR, Rubens Negrão.
Aliança em números
Londrina e Maringá geram, juntas, mais de 350 mil empregos, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), de 2023. São mais de R$ 41 bilhões de Produto Interno Bruto (PIB) e mais de 82 mil micro e pequenas empresas (MPE). Previamente, o Sebrae/PR identificou 54 ações que ocorrem nas duas cidades e que possuem afinidade, o que se espera alavancar com o projeto.
