O ecossistema de inovação de Maringá está entre os semifinalistas no Prêmio Nacional de Inovação (PNI) na categoria médio porte. A premiação tem como objetivo incentivar e reconhecer os esforços bem-sucedidos de inovação e de gestão da inovação em empresas e indústrias e nos ecossistemas de inovação brasileiros. Os vencedores serão anunciados na cerimônia de entrega no dia 26 de setembro de 2023, durante o décimo Congresso Internacional de Inovação da Indústria.
O PNI é realizado pelo Sebrae e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) há oito edições. Essa é a segunda edição do Prêmio que inclui ecossistemas de inovação, sendo que na primeira, o ecossistema de Maringá ficou entre os cinco melhores da premiação.
O ambiente de inovação é composto por agentes como instituições públicas e privadas, universidades, Poder Público, empresas e sociedade civil, que articulam, integram, cooperam e geram conexão entre os atores do mercado da inovação, estimulando iniciativas inovadoras que promovam o desenvolvimento socioeconômico e ambiental.
Para participar, Maringá precisou evidenciar e comprovar ações e iniciativas de fortalecimento da rede de inovação e de fomento a iniciativas inovadoras. O Centro de Inovação de Maringá (CIM), um dos diversos agentes do ecossistema local, foi o responsável pela proposição maringaense ao prêmio.
O gerente executivo do CIM, Jefferson Luiz, explica que a avaliação do ecossistema para a classificação foi dividida em oito fundamentos: informação; inovação; internacionalização; investimentos; talento; território; setores; e ambientes de inovação.
“A partir dos fundamentos, foram avaliados 32 parâmetros. Tivemos bom desempenho na grande maioria deles. Destaco, como diferenciais, a cooperação e a integração dos diferentes atores, na compilação de suas ações e resultados obtidos nos últimos dois anos. Sem a colaboração de todos, provavelmente não chegaríamos na semifinal”, diz Luiz.
São realizados em Maringá investimentos, ideathons e hackathons em prol do surgimento de negócios inovadores, ações de integração, reuniões periódicas entre os diversos atores e a criação de calendário de eventos. Além disso, Luiz destaca que o município possui arcabouço legal voltado ao incentivo e ao incremento da inovação.
“Há dedicação dos atores do ecossistema em realizar ações coordenadas, de forma que possamos desenvolver a jornada do empreendedor e tornar a cidade mais inovadora. Na última edição, nosso ecossistema ficou bem posicionado no cenário nacional. Mas, amadurecemos e estamos otimistas com relação à final”, comenta o consultor do Sebrae/PR, Marcos Aurélio Gonçalves.