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Lideranças do Oeste buscam boas práticas de desenvolvimento baseadas em inovação

Missão técnica é proposta pelo Sebrae/PR e levou para Santa Catarina representantes de 13 cidades
Por ASN PR
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Grupo de lideranças de 13 cidades do oeste do Paraná realizaram missão técnica em Santa Catarina. Fotos: Arquivo Pessoal

Representantes públicos e empresários de 13 cidades do oeste do Paraná — Cascavel, Toledo, Foz do Iguaçu, Marechal Cândido Rondon, Matelândia, Medianeira, Pato Bragado, Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu, Guaíra, Corbélia, Quedas do Iguaçu e Cafelândia, participaram de uma missão técnica em Santa Catarina para identificar boas práticas de inovação que possam ser adaptadas à realidade local.

Entre os dias 22 e 25 de junho, o grupo visitou Joaçaba, Herval do Oeste, Luzerna e Água Doce. Nas cidades, conheceram de perto iniciativas públicas e privadas voltadas à agricultura, inovação e tecnologia, com foco no uso de recursos agregadores para promover o desenvolvimento.

A missão foi organizada pelo Sebrae/PR, Sebrae/SC e Polo Inovale. A consultora do Sebrae/PR, Angélica Fabiana Fonseca Weirich, acompanhou o grupo e destacou a importância de entender como a inovação pode ser disseminada de forma integrada entre diversos municípios.

“A ideia era entender como eles fazem essa conscientização de inovação, atendendo e agregando diversas cidades. Visitamos municípios pequenos que conseguem fomentar parcerias com estudantes do ensino médio e cursos profissionalizantes. É uma engrenagem que realmente roda e evidencia o crescimento regional”, explica Angélica.

Os representantes tiveram acesso às ações realizadas no estado vizinho, baseadas em tecnologia e inovação.

Visitas e referências

O diretor-executivo do Centro de Inovação Polo Inovale, Severino De Dea, que recebeu a comitiva, ressaltou os benefícios de iniciativas como essa para o desenvolvimento dos dois estados.

“Esse tipo de ação conecta ecossistemas, fortalece o empreendedorismo regional, inspira boas práticas e acelera o aprendizado entre territórios. Quando diferentes regiões compartilham experiências, todos ganham: os empreendedores se sentem mais apoiados, as instituições se articulam melhor, e novas oportunidades surgem”, afirma Severino.

Entre os locais visitados estavam incubadoras, empresas, indústrias e startups. A secretária de Educação de Toledo, Janice Salvador, participou da visita técnica e ressaltou que voltou com contatos importantes para colocar em prática o que encontrou durante a missão.

“Os dias foram extremamente produtivos e inspiradores. Essa conexão com experiências e iniciativas é fundamental. Vislumbramos novos caminhos para a educação em Toledo e estabelecemos contatos importantes. Ver na prática como a educação pode quebrar paradigmas e abrir possibilidades, especialmente com o apoio do Sebrae, foi essencial”, relata Janice.

Neron Alípio Cortes, professor universitário e responsável pelo Parque Científico Tecnológico de Medianeira, também destacou os aprendizados adquiridos.

“O case de Joaçaba e região é marcado por fortes conexões baseadas em diálogo, parcerias e esforços conjuntos. Nosso centro ainda está em fase de implantação, e tudo o que vimos vai contribuir significativamente para decisões mais assertivas”, avalia Neron.

Benchmarking

A proposta do Sebrae com iniciativas como essa é aplicar o conceito de benchmarking, a comparação de práticas entre diferentes organizações para identificar oportunidades de melhoria e inovação.

Segundo os organizadores, o principal objetivo é conectar ecossistemas, fortalecer o empreendedorismo regional e estimular boas práticas que acelerem o aprendizado coletivo.

Essa foi também a motivação de Silvana Borghelot Cordeiro, vice-presidente para Assuntos de Educação da Associação Comercial e Industrial de Cascavel (Acic), ao participar da missão.

“O trabalho do Sebrae é essencial, porque reúne pessoas com um propósito comum e mostra a força do trabalho coletivo. Vimos, na prática, como investir na educação desde os anos iniciais é crucial para o avanço tecnológico. Sem educação de base, não há desenvolvimento sustentável”, conclui Silvana.

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