Nesta quinta-feira (12), Guarapuava, na região Centro do Estado, celebrou o encerramento de turma do Programa LiderEla. A iniciativa, parceria entre o Sebrae/PR e a Prefeitura de Guarapuava, por meio da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres, tem como objetivo acelerar a liderança feminina em diversos setores, promovendo a capacitação e o fortalecimento de mulheres líderes empresárias, comunitárias, artistas, políticas e atletas.
Com uma carga horária de 242 horas, o programa atraiu 72 inscrições este ano, reforçando o sucesso e a relevância da iniciativa. As participantes tiveram acesso a conteúdos como autoliderança, liderança para resultados, criatividade, inovação, além de sessões individuais de coaching.
Durante a cerimônia de encerramento, Fabíola Cristhine Martins, consultora do Sebrae/PR, destacou a importância do programa.
“O LiderEla é um programa essencial para potencializar a liderança feminina, oferecendo ferramentas e recursos que não apenas capacitam, mas também incentivam essas mulheres a ocuparem os espaços que merecem e a influenciarem positivamente suas comunidades e negócios”, ressaltou.
Thalyta Forquim Buco, uma das formandas, atua como coordenadora do Centro de Referência de Atendimento às Mulheres em Situação de Violência (Cram) e está à frente de uma equipe de 15 pessoas.
“A participação no LiderEla me proporcionou momentos de autoconhecimento e trouxe ferramentas essenciais para aprimorar a minha liderança e para impulsionar outras mulheres”, comenta.
A Secretária Municipal de Políticas para as Mulheres, Aline Remes de Camargo, conta que, quando foi iniciada a primeira turma do Programa, o foco era aumentar a liderança feminina no Município, com vista no plano de equidade via Projeto Guarapuava 50-50.
“O LiderEla é um investimento no futuro do nosso país, na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva, onde as mulheres possam liderar e transformar realidades. Representa um passo crucial para impulsionar a presença feminina em cargos de liderança”, destaca Aline.
Segundo um levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), apesar de as mulheres representarem a maioria da população brasileira, esse público apenas 39% dos cargos de liderança no País, um aumento de apenas quatro pontos em relação a 2013. Enquanto o número de líderes femininas cresce a passos lentos, as mulheres continuam ganhando cerca de 25,2% a menos do que um homem que atue na mesma função.