Agência Sebrae de Notícias

No município do sul do estado, foram realizados mais de 400 atendimentos neste ano, o que rendeu premiação do Sebrae/PR pela qualidade dos serviços

Inaugurada em fevereiro de 2022, a Sala do Empreendedor de Paulo Frontin, no sul do Paraná, vem se destacando pela qualidade no atendimento e nos serviços prestados aos microempreendedores individuais (MEI) e aos empresários de micro e pequenas empresas. O ambiente vem se tornando um importante vetor de desenvolvimento e tem contribuído para a abertura de novos negócios. Até novembro deste ano, de acordo com dados do município, foram abertas 30 novas empresas, superior aos 22 novos negócios que surgiram em 2021.

Desde o começo das atividades, foram realizados na Sala mais de 400 atendimentos à população, que vão de orientações sobre alvarás de funcionamento, vigilância sanitária, regularização de débitos, baixa de endereços, cursos e capacitações até a abertura e formalização de empresas.

“A Sala se consolidou como um importante ponto de apoio aos empreendedores e àqueles que desejam empreender. Antes dela, as pessoas acreditavam que abrir uma empresa era algo extremamente burocrático. Hoje, mudamos essa realidade. Essa mudança de pensamento tem contribuído para o surgimento cada vez maior de novos negócios”, afirma a coordenadora da Sala, Clerenice Nierdele.

O município, com pouco mais de sete mil habitantes, também viu crescer o número de Microempreendedores Individuais (MEI), através da Sala do Empreendedor. Até novembro deste ano, 18 foram formalizados no município.

Para a secretária de Indústria, Comércio e Turismo de Paulo Frontin, Ionara Tayna da Rocha, esse movimento se reflete no desenvolvimento local.

“A Sala significa, na prática, potencializar o surgimento de novas empresas, bem como fomentar a capacitação dos empreendedores. O aumento no número de empreendimentos mostra o quanto as pessoas querem empreender. Com isso, todos ganham – o município, os empresários e, especialmente, o consumidor na hora da compra”, destaca Ionara.

A formalização de empresas também tem sido destaque nos atendimentos realizados pela Sala do Empreendedor. Entre eles, a de Elis Regina Mlodecki, que trabalha na área de panificação, doces, bolachas e geleias.

“Ter uma empresa formalizada foi a garantia de mais vendas, especialmente porque o meu negócio é voltado ao ramo da alimentação. Quando as pessoas identificam que eu vendo meus produtos com CNPJ, sentem mais confiança e credibilidade”, comenta a empreendedora.

Mecânico, Willian Bruno dos Santos, conta que a formalização foi uma exigência dos clientes.

“Para mim, a emissão de nota fiscal era uma necessidade que os clientes pediam a todo momento. Com isso, vejo que eles têm mais segurança na hora de deixar o carro em minhas mãos. Poder trabalhar dentro do que legislação pede me ajudou também na compra de peças e na negociação de prazos com fornecedores”, aponta Willian.

Premiação

Tamanha importância para os empreendedores locais resultou no reconhecimento da Sala e em sua premiação, que aconteceu nos dias 8 e 9 de novembro, em Foz do Iguaçu. O espaço recebeu do Sebrae/PR o Selo Ouro pela qualidade no atendimento e pelos serviços ofertados. A avaliação positiva levou em consideração critérios como gestão, soluções para clientes, estrutura física, cliente oculto, resultados, capacitação da equipe, comunidades digitais e planejamento.

Para Clerenice, o reconhecimento demonstra o esforço do trabalho conjunto realizado entre entidades e pessoas.

“Receber o Selo foi uma grata surpresa, ainda mais porque começamos as atividades em 2022. Reconhece todo o nosso esforço e coroa um trabalho que é pautado no crescimento do município e no desenvolvimento das empresas”, acrescenta a coordenadora.

Reflexos positivos

Na avaliação do consultor do Sebrae/PR, Everton Moreira, a Sala do Empreendedor traz reflexos positivos em diversas vertentes econômicas de Paulo Frontin.

“Temos um ambiente que fomenta outros fatores, como a geração de empregos, a distribuição de renda, o recolhimento de impostos e o surgimento de oportunidades, movimentando a economia em cidades de menor porte, em que os benefícios são ainda mais importantes para o seu crescimento”, conclui Everton.