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Encontro apresenta iniciativas e resultados do SRI do sudoeste do Paraná

Evento reuniu a governança do Ecossistema, composta por integrantes dos municípios de Dois Vizinhos, Francisco Beltrão, Palmas, Pato Branco e Realeza
Por ASN Paraná
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Representantes de diversas entidades, públicas e privadas, do sudoeste do Paraná estiveram, nesta quarta-feira (14), na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR – Campus Pato Branco), para debater iniciativas do Ecossistema Regional de Inovação do Sudoeste do Paraná (SRI) e apresentar resultados obtidos por meio de ações conjuntas.

No sudoeste, as ações do SRI acontecem nos municípios de Dois Vizinhos, Francisco Beltrão, Palmas, Pato Branco e Realeza. Tudo por meio da metodologia ELI, que visa identificar as cidades com maior potencial de inovação a partir de análises técnicas e, com isso, definir práticas que possam incentivar a construção de cidades cada vez mais inovadoras.

Encontro reuniu representantes de diversas entidades, públicas e privadas, que fazem parte do SRI, no sudoeste do Paraná. Foto: Divulgação

“Foi um momento para apresentar boas práticas de gestão do SRI aliado ao método de monitoramento do ELI, demonstrando o trabalho realizado e as estratégias construídas através da integração das instituições públicas e privadas, que tem garantido resultados tão importantes para toda a região”, afirmou o gerente da Regional Sul do Sebrae/PR, Cesar Giovani Colini.

Entre as várias referências práticas da atuação do SRI, está, por exemplo, o Inova Queijo – programa de inovação do queijo do sudoeste – que visa a formação e o aperfeiçoamento de queijeiros. Outra iniciativa é o melado de Capanema, que tem apoio da UTFPR no processo de pesquisa das abelhas e de como elas interagem com a mata nativa da região, produzindo um mel considerado único.

Presidente do SRI, Evandro Vicente de Cezaro Brandalizze destacou a união de esforços conjuntos entre as entidades em prol do desenvolvimento e da inovação.

“O SRI chegou a 95% de efetividade em suas ações. Isso mostra a sinergia que existe entre essas instituições, o horizonte azul que temos pela frente e também o compromisso que temos de levar a inovação cada vez mais perto das pessoas”, acrescentou Brandalizze.

O gerente da Regional Sul do Sebrae/PR, Cesar Giovani Colini, o presidente do SRI, Evandro Vicente de Cezaro Brandalizze, e o diretor-técnico do Sebrae/PR, César Rissete. Foto: Divulgação

O presidente do Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pato Branco, Alessandro Moraes, destacou a importância de ter uma “mentalidade empresarial” na busca por resultados.

“A gente tem se pautado pelo planejamento, objetivos, indicadores e resultados. Ter essa mentalidade, de profissionalização, de maturidade, faz total diferença e é fundamental para que possamos avaliar o que tem dado certo e no que precisamos melhorar. Nós percebemos que estamos evoluindo, a sociedade também precisa ter essa percepção”, pontuou.

Na avaliação de Cledson Lodi, presidente do Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação de Francisco Beltrão, o SRI é fundamental para manter uma uniformidade nas ações desenvolvidas.

“Os Conselhos seguem um planejamento regional e isso faz com que toda a engrenagem se movimente de forma sincronizada, possibilitando que uma ação executada em determinada cidade possa ser realizada em outra, a partir da troca de informações e experiências que gerem desenvolvimento regional”, destacou.

Atuando em eixos, como na formação de ambientes inovadores, políticas públicas de governança, entre outros, o SRI vem se consolidando também através dos números. Desde 2022, o Ecossistema já promoveu 433 ações, contribuindo, somente em 2023, com o surgimento de 251 novos projetos de startups na região, tendo alcançado um total de 525 startups com e sem CNPJ e mais de 20 projetos aptos para incubação, somente no ano passado.

Encontro aconteceu na UTFPR – Campus Pato Branco. Foto: Divulgação

Para César Rissete, diretor-técnico do Sebrae/PR, a construção de um ambiente voltado para a inovação é fruto de uma história de anos de trabalho.

“Aqui, vemos um ecossistema integrado, trabalhando de forma conjunta, com fomento a políticas públicas, educação, financiamento. Os resultados são visíveis, com empresas atingindo mercados internacionais, universidade integrada com o mercado de trabalho, entre outros pontos que mostram um ambiente bem estruturado”, concluiu Rissete.

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