As atividades da Casa do Bom Menino de Arapongas, que realiza atendimento sociocultural e educativo no sistema contraturno escolar, serão retomadas no fim de fevereiro. E para preparar a equipe de 67 colaboradores e seus voluntários, a instituição promoveu uma semana de treinamentos, que incluiu o workshop “Excelência no atendimento ao cliente – ação, produtividade e você”, ministrado pela consultora credenciada do Sebrae/PR, Débora Ribeiro.
Em 2023, a Casa do Bom Menino deve atender cerca de 900 estudantes do quarto ao nono ano de escolas públicas da cidade. O projeto é voltado para crianças carentes, de famílias com renda mensal de até três salários mínimos. De 2005 para cá, já passaram pelo espaço mais de 4,5 mil alunos. As atividades oferecidas no contraturno escolar incluem disciplinas como língua portuguesa, matemática, inglês, desenho artístico, além de capoeira, dança, informática, fanfarra, teatro, robótica, teclado, futebol, entre outras.
A consultora do Sebrae/PR em Arapongas, Cinara Tozatti, explica que o workshop abordou temas importantes para a realização de um atendimento de excelência, como perfis comportamentais, foco, autoconhecimento, assertividade na comunicação.
“É importante que os colaboradores transmitam confiança e ensinem o respeito, o companheirismo. A equipe precisa atender de maneira disciplinada, mas com amor, para gerar um ambiente de proximidade, que estimule as crianças a participarem das atividades que irão contribuir para o desenvolvimento delas como cidadãos. Ali, os alunos aprenderão lições que levarão para a vida pessoal e profissional futuramente. Podem sonhar, estudar e serem protagonistas das suas histórias”, afirma.
O presidente da Casa do Bom Menino de Arapongas, Paulo Hermínio Pennacchi, destaca a importância do treinamento e de investir em um atendimento de excelência tanto para as crianças como para as famílias. Ele lembra que o projeto, que recebe apoio de empresários da cidade e começou atendendo 75 alunos, conta com parceria de várias entidades e muitos ex-alunos graduados nas mais diversas áreas.
“Oferecemos 15 oficinas obrigatórias e servimos mais de mil refeições diárias, entre café, almoço e lanche da tarde”, conta.
As crianças atendidas pelo projeto podem concorrer a bolsas de estudo para cursar o Ensino Médio no Colégio Sesi e no Sesc/Senac.