O Paraná registrou a criação de 24.081 novas vagas de emprego em fevereiro de 2023, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério da Economia. No acumulado do ano, foram admitidos 309.109 trabalhadores e desligados 278.236, com um saldo positivo de 30.873 novas vagas. Segundo o relatório, as micro e pequenas empresas foram responsáveis pela maior parte das novas vagas de emprego no Estado, com 93% das admissões nos dois primeiros meses do ano.
Em fevereiro, as 10 cidades paranaenses que mais tiveram saldo positivo foram: Curitiba, Londrina, Maringá, Toledo, Cascavel, Ponta Grossa, São José dos Pinhais, Pinhais, Francisco Beltrão, e Colombo.
Na cidade que mais contratou, Curitiba, o saldo positivo na criação de empregos foi de 7.292 vagas no mês de fevereiro. Os dados do Caged apontam que foram admitidos 47.166 trabalhadores e desligados 39.874 na capital paranaense. As micro e pequenas empresas foram responsáveis por 91% dos novos postos de emprego, só na Capital. No acumulado do ano, em Curitiba, o saldo é de 7.900 novas vagas.
No saldo acumulado do ano os setores que mais contribuíram para a criação de empregos no Paraná foi o de Serviços e a Indústria.
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“O setor de serviços foi um dos responsáveis pela criação de novas vagas no Paraná, com aproximadamente 55% dos empregos gerados. Há expectativa de maior crescimento nos próximos meses, em função de datas comemorativas que, tradicionalmente, aquecem o setor”, comenta o gerente da Unidade de Ambiente de Negócios (Uane), do Sebrae/PR, Luiz Marcelo Padilha.
Padilha destaca ainda que a atual conjuntura econômica, com a melhoria do ambiente de negócios, faz com que o mercado possa gerar negócios e, consequentemente, mais empregos e renda.
Panorama nacional
Além do Paraná, o Brasil também apresentou saldo positivo na criação de empregos em fevereiro de 2023, de acordo com dados do Caged. No período, foram criados 241,7 mil novos postos de trabalho.
No País, no segundo mês de 2023, os setores que mais contribuíram para a criação de empregos foram o de serviços, com a abertura de 164.205 mil novas vagas, e a indústria, que gerou 40.380 mil novos postos de trabalho. Em seguida, ficou o setor de construção, com 22.246 mil novas vagas criadas segundo parâmetros do IBGE.
No acumulado do ano, o Brasil criou 326.356 mil novos postos de trabalho. Os dados do Caged detalham a recuperação do mercado de trabalho, que tem se consolidado apesar da crise provocada pela pandemia da Covid-19.
“A pandemia causou impactos nos hábitos de consumo do cidadão e influenciou na mudança de muitos tipos de negócios, principalmente a forma de aquisição e a logística, proporcionando várias oportunidades para a reinvenção empresarial. Em longo prazo, há a tendência de consolidação dos modelos de negócios digitais”, conclui o gerente da unidade do Sebrae/PR.