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Comitê dos Pequenos Negócios da Cantuquiriguaçu planeja agenda positiva para o território

Entre os eixos de atuação, estão temas como políticas públicas, educação e inovação, por exemplo
Por ASN Paraná
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Entre os eixos de atuação, estão temas como políticas públicas, educação e inovação, por exemplo

Com o objetivo de melhorar o território da Cantuquiriguaçu, desde o começo deste ano, os integrantes do Comitê Territorial dos Pequenos Negócios (CTPN) estão realizando um trabalho intenso no sentido de planejar de forma estratégica quais ações podem ser promovidas na região a fim de promover o empreendedorismo, melhorar a competitividade e impulsionar o desenvolvimento local.

De acordo com a coordenadora do Comitê e consultora do Sebrae Paraná, Elisangela Rosa, os trabalhos estão divididos em eixos estratégicos e envolvem uma análise geral do cenário atual e o traçado de ações e soluções que podem ser realizadas para melhorar o contexto. Nesse sentido, as temáticas em destaque são: acesso ao crédito, simplificação e desburocratização e acesso a mercado no eixo de políticas públicas; agronegócio, e educação empreendedora e inovação.

“É uma verdadeira força-tarefa atuando em prol do desenvolvimento do território. Desde o começo do ano, estamos fazendo levantamentos para compreender as principais potencialidades e os desafios da região e, a partir do começo do segundo semestre, iniciamos a realização de oficinas temáticas, que visam capacitar os empresários locais, além de fomentar a troca de experiências e contatos”, indica a consultora.

Entre os participantes do Comitê, estão instituições de ensino, cooperativas de crédito, associações comerciais e representativas, sindicatos e empresas. Valcir Antonio Guarda é um dos membros. Ele é coordenador do eixo agronegócio do Comitê e, também, delegado do Sicoob, além de representar a Caciopar e o Programa Oeste em Desenvolvimento. Segundo ele, os trabalhos do grupo são bastante integrados e, de forma geral, podem beneficiar diretamente a população.

“A verdadeira inclusão das pessoas se dá através da distribuição de renda, que se dá pela geração de empregos e surgimento de novos negócios. Isso só é possível quando uma região está em desenvolvimento, ou seja, em crescimento. Esse desenvolvimento territorial só vai acontecer quando todos setores e agentes da economia local ou regional estiverem envolvidos, por isso é importante setores privado e público estarem juntos discutindo soluções”, pontua.

Os trabalhos, de acordo com o professor e doutor Antônio Carpes, representante da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), estão apenas iniciando e, desde já, o engajamento de todos os envolvidos é algo a ser enaltecido, principalmente porque marca o início de uma jornada de ações e propostas para o futuro.

“Três eixos foram delineados. Somente os três resolveriam os problemas do território? Evidentemente que não. Porém, é um começo. Não é algo engessado e o tempo demonstrou que precisamos estar aptos e atentos às transformações do ambiente”, destaca.

Dentre alguns dos resultados já colhidos pelo Comitê, estão iniciativas como as oficinas temáticas para capacitação dos empresários locais, a criação de grupos de trabalho específicos para cada eixo, a estruturação de parcerias entre os membros do Comitê com entes públicos, como o Núcleo Regional de Educação e as secretarias municipais e o planejamento de uma agenda estratégica para os próximos anos. Ainda em 2022, serão realizadas novas oficinas e já estão previstos seminários e workshops.

“É um trabalho que envolve muitas pessoas e entidades e estamos cada vez mais esperançosos, pois vemos o engajamento dos envolvidos e o interesse de pessoas externas ao grupo. Esperamos que, em breve, esse trabalho seja uma grande referência no que diz respeito ao desenvolvimento local e iniciativas de fomento a territórios”, finaliza Elisangela.

Lançado na região oeste e no Território Cantuquiriguaçu em 2017, o Comitê Territorial dos Pequenos Negócios (CTPN) trabalha em conjunto com os Comitês Gestores Municipais (CGM) e Conselhos de Desenvolvimento Municipal (CDM), a fim de propor ações embasadas na Lei Geral da Micro e Pequena Empresa e tem três eixos principais de atuação: agronegócio, educação empreendedora e políticas públicas.

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