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A 3ª edição do Hackathon Greentech será realizada nos dias 15, 16 e 17 de agosto, em Londrina, no norte do Paraná. Considerado o primeiro hackathon verde do País, nesta edição, além de Londrina, Umuarama e Curitiba também receberam etapas regionais para selecionar os participantes da final da maratona de inovação ambiental. Em Londrina e Umuarama as etapas foram realizadas no dia 2 de agosto. Na capital do Estado, a etapa regional será em 9 de agosto.
Durante todas as etapas do hackathon, os participantes são desafiados a desenvolver soluções baseadas em quatro Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pelas Organizações das Nações Unidas (ONU): água potável e saneamento (ODS 6), energia acessível e limpa (ODS 7), cidades e comunidades sustentáveis (ODS 11) e ação contra a mudança global do clima (ODS 13).
O evento é realizado pelo Sebrae/PR, Associação Norte Paranaense dos Engenheiros Ambientais (Anpea), Associação Paranaense dos Engenheiros Ambientais (Apeam), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR) e Hub da Inovação da Construção Civil (Construhub), com apoio da Secretaria da Inovação e Inteligência Artificial (Seia).
“Já em 2023, esses quatro ODS foram escolhidos pelas entidades promotoras do evento por serem temas abrangentes que conversam com toda a sociedade. O Hackathon Greentech não é só para estudantes e profissionais das engenharias, mas sim para os de todas as áreas. Queremos promover soluções em conjunto focadas no Meio Ambiente”, destaca Marcos Rodrigues, presidente da Anpea.
Os ODS são um conjunto de 17 metas globais estabelecidas pela ONU na Agenda 2030 para promover um desenvolvimento sustentável em todo o mundo. De acordo com o site oficial da ONU, os “ODS são um apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade”. A lista completa dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável está disponível no site da ONU.
“Ao propormos um desafio focado em soluções sustentáveis, queremos voltar a atenção das empresas para os ODS de forma objetiva. Incentivar a resolução de problemas reais da cadeia produtiva, das empresas e das cidades. Entendemos que isso é importante para promover o desenvolvimento sustentável em suas dimensões social, econômica e ambiental.” explica o consultor do Sebrae/PR, Gustavo Ishikawa.
Antes do hackathon, os ideathons
Nas etapas regionais, consideradas ideathons, os participantes apresentam ideias iniciais para solucionar os desafios propostos. As quatro melhores ideias de cada cidade são classificadas para a etapa final da maratona ambiental de inovação, que ocorre a partir do dia 15 de agosto, em Londrina. Nesta etapa, a expectativa é que participem cerca de 60 maratonistas.
De acordo com Marcos Rodrigues, presidente da Anpea, até o ano passado o evento era realizado apenas em Londrina. “Este ano decidimos expandir para Umuarama e Curitiba com o apoio da Apeam. A ideia é que no próximo ano, a gente consiga realizar as etapas regionais em seis cidades do Paraná”, afirma Marcos.
Soluções focadas em sustentabilidade
“A maioria absoluta dos participantes é de estudantes, mas também temos jovens profissionais interessados em validar ideias inovadoras para o meio ambiente”, conta Murillo Braghin, coordenador do Construhub e head de inovação da Construção Civil.
Entre as ideias já apresentadas, estão soluções de reciclagem para materiais utilizados em radiografias e que contêm chumbo, como placas, aventais, lençóis e outros equipamentos de proteção radiológica, devido à sua capacidade de bloquear a radiação ionizante.
Também foram apresentadas ideias de Cidades Gêmeas Digitais, que são réplicas virtuais de cidades reais, criadas com o objetivo de simular e analisar diversos aspectos do ambiente urbano, como infraestrutura, transporte, energia e meio ambiente.
“Houve ainda ideias para diminuir a emissão de combustível, soluções odontológicas para minimizar a contaminação da água e do solo, além da reciclagem de materiais diversos. Sempre soluções inovadoras com foco no Meio Ambiente, para tornar as cidades cada vez mais sustentáveis”, explica o coordenador do Construhub.
O gerente regional de Londrina do Crea-PR, Edgar Tsuzuki, destaca a importância de um evento desta natureza. “Apoiamos desde a primeira edição porque acreditamos que ao incentivar a inovação para o Meio Ambiente estamos sensibilizando uma nova geração de profissionais focados em desenvolvimento sustentável para as cidades”, afirma Edgar.
“É interessante ver que em todas as edições recebemos participantes que não são tão familiarizados com os conceitos de sustentabilidade, mas que ao final do evento se tornam muito engajados com o assunto. Então, o Hackathon Greentech desenvolve ideias, o empreendedorismo, mas, também, uma mentalidade e consciência importantes para o futuro”, destaca o presidente da Anpea.
Classificação e premiação
Cada etapa regional irá escolher quatro ideias para disputar a etapa final do Hackathon Greentech. No dia 17 de agosto serão escolhidos três vencedores entre as 12 equipes participantes do evento estadual. O primeiro lugar irá receber um prêmio de R$5 mil, o segundo lugar, R$2,5 mil e o terceiro, R$1,5 mil.
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