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Agentes de quatro estados realizam missão técnica ao ecossistema de Londrina

Grupo com integrantes do Rio Grande do Sul, São Paulo, Rondônia e Paraná conheceram as governanças do Estação 43
Por ASN Paraná
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Entre os dias 25 e 26 de novembro, 60 pessoas de quatro estados brasileiros integraram a missão técnica recepcionada pelo Estação 43 e pelo Sebrae/PR para conhecer as 12 governanças que integram o ecossistema de inovação de Londrina. Entre os representantes, empreendedores, consultores e representantes do poder público do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Rondônia. As visitas antecederam o Festival Internacional de Inovação de Londrina (FIIL) que começou nesta quinta-feira (27) e segue na sexta-feira (28).

Missão técnica visitou diversos ambientes de inovação de Londrina. Foto: Arquivo pessoal.

A missão técnica teve o objetivo de conhecer a organização real de governanças setoriais que integram um ecossistema único e que trabalham, em muitos momentos, como colaboradores. Atualmente, Londrina possui 48 ambientes de inovação credenciados junto ao Sistema Estadual de Ambientes Promotores de Inovação do Paraná (Separtec).

Além disso, Londrina é referência nacional na aplicação da Metodologia ELI (Ecossistema Local de Inovação), criada e aplicada na cidade.

A Metodologia é uma abordagem estruturada em sete etapas que visa mapear atividades, identificar vocações territoriais e articular atores estratégicos (que compõem as “hélices” da inovação) para promover a inovação aberta e organizada em nível local. Os eixos de atuação, frequentemente referidos como as “hélices”, envolvem a colaboração entre poder público, instituições de ensino, iniciativa privada e sociedade civil organizada.

“Desde 2017, recebemos mais de 35 missões técnicas e junto com o Sebrae a metodologia foi repassada para os 27 estados e hoje, ela aplicada em 243 ecossistemas de todo o Brasil”, conta Heverson Feliciano, consultor do Sebrae/PR.

Inspiração

Comitiva se dividiu em pequenos grupos para visitar os ambientes credenciados ao Separtec. Crédito: Arquivo pessoal

Entre as 60 pessoas que compuseram a missão técnica, o Gerente de Negócios do Sicoob em Alegrete (RS), Luciano Ferreira Vargas.

“Foi muito interessante visitar os ambientes de inovação e entender a organização das governanças setoriais da cidade. O que mais me chamou atenção é que apesar de conhecermos muitos agentes voluntários, todos têm um discurso bastante alinhado, o que mostra um ecossistema alinhado e que trabalha em colaboração”, diz Luciano.

Trocas de experiências marcaram a missão técnica. Crédito. Arquivo pessoal

A gerente de Ciência, Tecnologia e Inovação do Governo de Rondônia, Karina Rodrigues Mello, conta que sempre ouviu sobre Londrina como referência de inovação no Brasil e que, por isso, tinha um desejo antigo de conhecer a cidade e o ecossistema local.

“Em Rondônia estamos, ainda, em um momento inicial em relação a ecossistemas e inovação. Então, vir para conhecer um modelo mais maduro e que realmente funciona é inspirador. Estou cheia de ideias e com uma vontade genuína de aplicar muitas coisas que aprendemos e vimos aqui”, comenta.

O analista de projetos do Sebrae/RS, Marcio Eduardo da Silva, conta que decidiu organizar uma comitiva com consultores, empreendedores, representantes de instituições de ensino e agentes públicos para Londrina motivado pelos exemplos que ele conheceu em uma visita à cidade no ano passado.

“Quando vamos estudar os ecossistemas que deram certo, normalmente aparecem exemplos de grandes centros nacionais e internacionais. Londrina é uma cidade grande, mas é uma cidade do interior. Torna mais fácil que isso gere identificação para a gente”, destaca.

Modelo de Governanças setoriais chamaram atenção e inspiraram agentes de inovação. Crédito: Arquivo pessoal

A diretora de Inovação da Sociedade Rural do Paraná (SRP) e responsável pelo SRP Valley e pelos ambientes Cocriagro – Hub de Inovação e Aceleradora Go SRP, afirma que visitas técnicas são importantes para trocar e fortalecer os ecossistemas.

“Receber pessoas é muito importante para todos os ambientes de inovação. O objetivo é realmente compartilhar, não é dizer que a gente é dono da verdade, mas compartilhar boas práticas e ajudar a criar essas redes de conhecimento e colaboração”, aponta.

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