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Troca de experiências e integração consolida ecossistemas locais de inovação do Paraná

Identificar projetos, desenvolver soluções e monitorar resultados foram pilares dos dois dias do ELI Summit
Por ASN Paraná
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Dois dias de conhecimentos, experiências e conexões entre ecossistemas locais de inovação do Paraná. O ELI Summit, finalizado nesta sexta-feira (11), reuniu 410 representantes de ecossistemas, ambientes de inovação, gestores públicos, Instituições de Ensino Superior (IES), especialistas e empreendedores que querem fortalecer a área de inovação em todo o Estado.

Cerca de 400 integrantes dos ecossistemas participaram dos dois dias. Fotos: Inove.

O evento contou com a presença de 42 ecossistemas paranaenses que foram à sede do Sebrae, em Curitiba, para participar de um dos principais eventos de inovação do Brasil. Realizado em parceria com as secretarias da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti) e de Inovação e Inteligência Artificial do Paraná (Seia), o ELI Summit trouxe atrações que se dividiram em áreas de conhecimento, com a realização de palestras e painéis, e áreas de cases, com representantes de ecossistemas e especialistas em soluções inovadoras apresentando experiências positivas. Os participantes ainda tiveram acesso a ferramentas de interação, como relatórios produzidos por inteligência artificial.

Alan Debus, coordenador de Inovação do Sebrae/PR, afirma que o ELI Summit cumpriu o seu papel de conexão entre diferentes atores que compõem os ecossistemas locais de inovação do Paraná. Em sua visão, a combinação de transmissão de conhecimentos e de compartilhamento de ideias foi o grande resultado do evento.

“Pensamos o evento em três grandes blocos: identificação de projetos, desenvolvimento de soluções e monitoramento de iniciativas inovadoras. Com essa proposta, os participantes saem daqui não apenas com os conhecimentos adquiridos de vários especialistas, mas com retorno sobre o trabalho dos seus ecossistemas e algo que é muito valioso: a conexão que se formou entre diferentes da área de inovação do Paraná”, pontua Debus.

Alan Debus, coordenador de Inovação do Sebrae/PR, ressalta a contribuição do evento para o compartilhamento de experiências entre os ecossistemas do Paraná.
Conexões

No ELI Summit, conexão foi a palavra central. Durante toda a programação, os ecossistemas tiveram a oportunidade de aprender e compartilhar conhecimentos. Thiago Guerra, presidente da Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico de Cascavel e representante do ecossistema da cidade, observa que essa troca foi bastante positiva, pois permite levar novas experiências para a economia local.

“Em Cascavel, estamos trabalhamos com o intuito de nos aproximar de todos os ambientes promotores de inovação da cidade e tornar o ecossistema uma referência para o cenário de inovação do Paraná. Assim como pudemos apresentar as nossas experiências para outros colegas, também aprendemos com eles”, ressalta Guerra.

Ecossistema de Cascavel apresentou case e projeta aperfeiçoamento do trabalho junto aos ambientes de inovação da cidade.

Na visão de Mayra Costa da Cruz, coordenadora da agência de inovação da Universidade Estadual do Norte Pioneiro (UENP) e uma das representantes do sistema regional de inovação do Norte Pioneiro, o conhecimento compartilhado entre ecossistemas foi um dos pontos fundamentais durante os dois dias de evento.

“Nós tivemos a oportunidade de conhecer cases de sucessos em outros estados, além de apresentar as nossas experiências. Esse tipo de troca é bastante positivo e permite que agências de inovação e ecossistemas dos mais variados consigam compartilhar boas práticas e trabalhar com novas ideias”, pontua Mayra.

Hugo Correa, chefe da seção de Inovação e Empreendedorismo do Instituto Federal do Paraná (IFPR) e representante do sistema regional de inovação do Norte Pioneiro, aponta os avanços em soluções inovadoras para a região.

A programação do evento atingiu as expectativas também de Wellington Vitti, consultor de inovação de uma incubadora de negócios em Campo Mourão. Em sua visão, temas abordados em painéis e palestras contribuíram para que novos conhecimentos cheguem até os empreendedores da incubadora.

“Como a nossa incubadora possui várias startups voltadas para a área de tecnologia e eletrônica, me chamaram a atenção alguns modelos de negócio apresentados especificamente com essa temática. Para além disso, foi muito importante poder observar cases de sucesso de outras regiões, desde a prospecção de projetos até o tempo de incubação, por exemplo”, conta Vitti.

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